quinta-feira, abril 23, 2009

Quem de nós responderá primeiro, quem buscará a felicidade tão almejada, quem derrubará ou colocará mascara para não mostrar o que se passa, ou falar a verdade do que se vive?
É tão assustador sermos donos de nossas decisões, mas o gosto pela a liberdade pode superar qualquer falha, qualquer decisão sem sucesso.
Eu nem mesmo sei o que faço e porque o faço, tento encontrar resposta para muitas das minhas perguntas sem fim que me enlouquece quando a noite cai, quando estou sozinha no meu quarto, procuro encontrar uma saída, pensando se gosto mesmo dele, se a profissão a qual escolhi é a que eu quero exercer pelo o resto da minha vida, e aos poucos, anos se passa e me pego na mesma de sempre, com a mesma profissão, com o mesmo homem, com as mesmas paixões que foram colocadas apenas em um caderno que o chamo de meu ouvinte sem opiniões.
Passando todos esses anos, as mudanças vão surgindo no meu corpo apenas, e vejo que o tempo não perdoa ninguém ao qual insiste em enfrentá-lo.
A capacidade de escolha é para todos, mas o sucesso é somente para aqueles que lutaram contra o seu eu.

segunda-feira, abril 20, 2009


Aquele pequeno olhar, olhar de quem quer um pouco mais, e um olhar de quem não suporta mais viver com alguém que muito ama.

No meu entendimento sempre achei que, quando existe amor, supera-se tudo, mas não dá quando deixamos de vivermos nossa vida e passamos a viver somente para o outro.

quinta-feira, abril 16, 2009

Coisas que sei

Tentando encontrar-me nas lacunas do meu tempo, perdendo o pouco que me resta, que nem sei quanto tempo me falta, eu apenas sei, que, se muito custo para me resolver, o tempo se vai e nada resolvo.

Tenho muito para falar, mas pouco sei o que é, são muitos paradigmas que não tem nada haver um com o outro.

Meio duvidoso o que sei, meio incerto, mas é tudo o que sei. Quando procuro resposta para certas coisas, sempre há um lado "B" para ser comentado, e no final não encontro resposta para nenhum.

quinta-feira, abril 02, 2009

Naquele dia nem mesmo eu acreditei que eu colocaria um ponto final, você me machucou demais, me abandonou, eu que nunca me imaginei sem você, mas o cansaço de ser sempre uma segunda, despedaçou meu coração, depois de meses enganando a todos e a mim mesma que você não me importava tanto, de que está com você seria minha vingança, mas na realidade era um simples fato de que viver sem você seria pior do que ser uma segunda ou até mesmo terceira na sua vida.
Aquele dia nem sei como as palavras saltaram da minha boca, não sei como sobrevive olhando para teus olhos tão acolhedor, teus braços aconchegante, depois de ter aproveitado aquele dia com você, não foi o suficiente para sarar toda dor que habita o meu ser. Enfim a coragem de dizer que seria nossa última vez como namorados, daquelas palavras veio a conclusão de que nunca mais te teria junto a mim, de que jamais saberia dos teus sonhos mais profundos, jamais teria a esperança de que você finalmente seria somente meu, mas eu esperei anos por você decidir por mim, eu entreguei minha vida toda por ti ,até aquele último adeus.
Hoje em dia eu percebi o quanto aprendi com você, mas isso não foi suficiente para não dizer que foram momentos incríveis pelos os quais passamos, de medo, de adrenalina, de cúmplices e agora de sobrevivente do amor.

quarta-feira, abril 01, 2009

Como posso amar tanto você se jamais vou te ter de volta? como posso me culpar por todas as nossas brigas se a culpa foi de nós dois? Talvez por ter um pouco de esperança de ter-te novamente em meus braços, pela a esperança de reencontrarmos onde nos perdemos, foi no primeiro desentendimento, só lembro-me até esse ponto, ainda procuro vestígio de tudo que causou-nos esse dano.
Não posso ouvir teu nome, muito menos mencioná-lo, dói demais quando alguém nos é tirado de maneira tão rápida e sem explicação. Nossos amigos em comum já não tocam em seu nome ao meu lado, porque eles sabem o quanto dói remexer em uma ferida não cicatrizada.
Queria poder viver num lugar só nosso, onde nada pudesse nos atingir.
Dentro de mim ficou o seu amor, que tanto me fez bem enquanto foi bom, mas hoje eu sofro por um dia ter me entregado sem reserva ao que chamava de meu.